Pois bem, eis que o que parecia distante chegou, e chegando já está passando rápido até demais.
Já fiz um mês de Irlanda, alias um mês e uma semana e hoje posso dizer que já estou a mais de um mês fora de casa e também um mês e uma semana sem brigar com ninguém. hehe Nesse tempo muita, muuuuita coisa nova e muita saudades das coisas velhas.
Resolvi escrever hoje pois ao parar para pensar no meu 2016 percebi que ele foi baseado em preparação e espera. Diferente do que para a maioria 2016 teve um balanço muito positivo para mim. Foi um ano de aproveitar cada momento. Um ano em que tive a consciência de que tudo é finito, inclusive com um acidente de carro ainda no primeiro semestre me ajudando a lembrar disso, a finitude esteve muito presente e com esse sentimento veio a minha decisão de vivenciar cada momento ao máximo. Aproveitei muito a minha família, abracei de verdade, conversei de verdade, briguei para valer e amei muito, me diverti em cada viagem a trabalho e aprendi a ouvir de verdade cada cliente. Participei de tudo que pude dentro da igreja, fortaleci minha fé a um nível que nunca tinha chegado. Fiz amigos incríveis, cultivei os antigos e resgatei aqueles que estavam longe. Voltei a confiar nas pessoas. Aprendi também a amar mais a mim, a ouvir o que eu sentia, me cuidar melhor e me aceitar mais. Com tanta coisa junta eu sofri, ainda que sorrindo, na hora de dar tchau. Afinal, estava deixando muita coisa boa para trás para entrar em algo totalmente desconhecido.
Após quase dois anos de espera chegou o momento e sair do Brasil. E obviamente ão podia ser tão simples, o desafio começou ao chegar no aeroporto e descobrir que meu voo tinha sido cancelado. Mais de 10 horas de agonia, esperando por alguma informação. Finalmente uma resposta, e por fim o embarque. Enquanto tudo isso acontecia, minha família esteve ao meu lado e meus amigos rezando por mim de onde estavam. A verdade é que passei por muitas dificuldades até chegar na Irlanda, voos com escala impraticáveis, imigração totalmente desrespeitosa em Londres, me ver chorando como criança em meio a desconhecidos…
Mas em meio a tanta coisa negativa encontrei muita gente especial, que parecia me dar uma amostra grátis do que seria esse intercâmbio, ou ao menos esse primeiro mês. Um japonês que se compadeceu de eu querer ler no avião e minha luz não funcionar e que sem que nós trocássemos uma palavra ligou a luz dele e mirou para mim, colocando um lenço no rosto para poder dormir, a responsável pelo controle de bagagens de Londres que me viu chorar, apertou meu ombro e me deixou passar na frente para não perder o voo. O piloto que sem eu perguntar viu que eu estava perdida e me pediu se eu ia para Dublin e me falou para segui-los. E ainda antes de chegar em Dublin, uma pequena aventura por Frankfurt com o Thomas. Finalmente pude conhecê-lo e conhecer um dos meus países preferidos no mundo. Um sonho realizado e uma vontade louca de voltar para esse país que super admiro.. Foram dois dias aentre sair do Brasil e Chegar em Dublin. Me emocionei a cada gesto e percebi que estava sempre rodeada de anjos. Há muita gente boa nesse mundo e cheguei aqui disposta a encontrá-las.
Já fiz um mês de Irlanda, alias um mês e uma semana e hoje posso dizer que já estou a mais de um mês fora de casa e também um mês e uma semana sem brigar com ninguém. hehe Nesse tempo muita, muuuuita coisa nova e muita saudades das coisas velhas.
Resolvi escrever hoje pois ao parar para pensar no meu 2016 percebi que ele foi baseado em preparação e espera. Diferente do que para a maioria 2016 teve um balanço muito positivo para mim. Foi um ano de aproveitar cada momento. Um ano em que tive a consciência de que tudo é finito, inclusive com um acidente de carro ainda no primeiro semestre me ajudando a lembrar disso, a finitude esteve muito presente e com esse sentimento veio a minha decisão de vivenciar cada momento ao máximo. Aproveitei muito a minha família, abracei de verdade, conversei de verdade, briguei para valer e amei muito, me diverti em cada viagem a trabalho e aprendi a ouvir de verdade cada cliente. Participei de tudo que pude dentro da igreja, fortaleci minha fé a um nível que nunca tinha chegado. Fiz amigos incríveis, cultivei os antigos e resgatei aqueles que estavam longe. Voltei a confiar nas pessoas. Aprendi também a amar mais a mim, a ouvir o que eu sentia, me cuidar melhor e me aceitar mais. Com tanta coisa junta eu sofri, ainda que sorrindo, na hora de dar tchau. Afinal, estava deixando muita coisa boa para trás para entrar em algo totalmente desconhecido.
Após quase dois anos de espera chegou o momento e sair do Brasil. E obviamente ão podia ser tão simples, o desafio começou ao chegar no aeroporto e descobrir que meu voo tinha sido cancelado. Mais de 10 horas de agonia, esperando por alguma informação. Finalmente uma resposta, e por fim o embarque. Enquanto tudo isso acontecia, minha família esteve ao meu lado e meus amigos rezando por mim de onde estavam. A verdade é que passei por muitas dificuldades até chegar na Irlanda, voos com escala impraticáveis, imigração totalmente desrespeitosa em Londres, me ver chorando como criança em meio a desconhecidos…
Mas em meio a tanta coisa negativa encontrei muita gente especial, que parecia me dar uma amostra grátis do que seria esse intercâmbio, ou ao menos esse primeiro mês. Um japonês que se compadeceu de eu querer ler no avião e minha luz não funcionar e que sem que nós trocássemos uma palavra ligou a luz dele e mirou para mim, colocando um lenço no rosto para poder dormir, a responsável pelo controle de bagagens de Londres que me viu chorar, apertou meu ombro e me deixou passar na frente para não perder o voo. O piloto que sem eu perguntar viu que eu estava perdida e me pediu se eu ia para Dublin e me falou para segui-los. E ainda antes de chegar em Dublin, uma pequena aventura por Frankfurt com o Thomas. Finalmente pude conhecê-lo e conhecer um dos meus países preferidos no mundo. Um sonho realizado e uma vontade louca de voltar para esse país que super admiro.. Foram dois dias aentre sair do Brasil e Chegar em Dublin. Me emocionei a cada gesto e percebi que estava sempre rodeada de anjos. Há muita gente boa nesse mundo e cheguei aqui disposta a encontrá-las.
Por fim IRLANDA. Estranhei assim que embarquei no Taxi e vi o motorista ao lado contrário e irmos até minha acomodação na contramão, de fato a Irlanda me aguardava com muita coisa nova. Cheguei as 16h 2 graus e sem comer a mais de 10 horas. Ao entrar em casa prontamente anoiteceu, estava com fome e sem ideia para que lado ir. Meu flatmate chega, me dá as boas vindas, percebe que eu estava com fome e se dispõem a me mostrar o caminho até o mercado mais próximo.
Na mesma noite encontro com Vinicius meu conterrâneo que só conhecia por facebook. Me mostrou as principais ruas, o star pizza, o banco e tudo o mais que eu precisaria saber para sobreviver nos próximos dias. Sabe, nesses dois anos de espera ouvi muito sobre se afastar dos brasileiros quando chegasse. Desculpe mas não posso pensar em conselho mais bobo. Ninguém te entende como eles, sendo do sul, do sudeste, norte, nordeste ou centro-oeste somos brasileiros, embora os dos sul sejam mais tri legais é claro hahah. Encontrei gente de tudo que é lugar cada um de um jeito mas todos cheios de sonhos. Me vi sendo ‘adotada’ por dois casais fofíssimos, né Ana e Mariana. Fui a busca de bater um record de jumper natalino o que me trouxe anjos com luzes de natal piscantes, momentos ‘mágicos’ e a primeira Guinness em solo Irlandes com Daiana Souza, Ricardo, Walkir. Atravessei a cidade sozinha para encontrar um lugar que não tinha ideia onde era em plena quarta-feira para encontrar alguém que nunca tinha visto nem em foto, Regis, e me diverti pra caramba em uma mesa cheia de mexicanos como se aquele fosse meu lugar e aqueles fossem meus amigos de anos. Conheci novos lugares comFernando e a Gi. Aceitei um convite para uma cerveja de colegas que pareciam não ir muito com a minha cara, Amanda, Marcus, Lucas. Ganhei macarrão de madrugada do Guilherme e fiz amigos incríveis que já vejo como uma pequena família, Danilo, Jocelan [...] Ganhei chimarrão, vi meu grêmio ser campeão com o querido do Emanoel e o gremiXta Lucas, conheci a fofa da Liliane, dancei até o chão com meninas que nunca tinha visto antes e que nem peguei o contato ri de verdade sem precisar beber. Descobri os melhores Pubs com a Cris ( e espero que um dia ela me adicione no face hahah). Chega, não tem como marcar todo mundo ou só acabo esse texto ano que vem huehuehue br ( alá piadinha do tiozão do pavê hahah) Em pouco mais de 30 dias conheci Mexicanos, Irlandeses, Franceses, Ingleses, Austríacos, Romeno, Japoneses, Chineses, Coreanos, Indianos, Paquistaneses, Nepalense, e muuuuuuuitos brasileiros, tudo sem sair de Dublin. A cada pessoa nova que conheço um novo mundo se abre e principalmente uma realidade nova sobre mim e sobre quem eu realmente sou. Sabe aquela baboseira do BBB, pois é, acho que entendo quando dizem que dentro da casa é tudo muito intenso e que as pessoas se apegam muito fácil,. Ao menos, assim é o intercâmbio.Ainda não tive nenhuma despedida, mas estou com medo de como será esses paredões pela frente… Além de tudo isso meu um mês foi cheio de quase ser atropelada diversas vezes por esquecer que os carros andam ao contrário, entrar no banheiro e ver que tinha esquecido que a luz é para o lado de fora, comprar a comida errada porque não soube pedir a certa, pedir informação e não enteder po*** nenhuma para logo depois conseguir falar com alguém e se sentir fluente, me mudar de casa, me mudar denovo. Dar muito valor para um quarto que só tenha mais uma cama além da sua onde conheci a Joëlle, e de agradecer todos os dias por morar com pessoas tão queridas como Camila e Thiago. Passar a achar 2 ou 3 km pouco para caminhar ainda que chovendo, conhecer lugares maravilhosos, dar muito, muuuito valor para o sol e para um bife, ter preguiça de sair da cama no frio, esquecer que aqui não dão sacola no mercado, comprar um produto achando que era outro, aprender a checar sempre se tem papel higiênico no banheiro e crescer, crescer muito como pessoa. Se eu já estava vivendo intensamente antes do embarque isso era um treino para chegar aqui. As amizades ficam intensas, contar moedas passa a ser rotina, um hamburguer de 1,50 pode ser uma baita refeição, os teus medos ficam muito maiores mas a vontade de passar por cima deles também. E a saudade, aaa a saudade. Ela me acompanha a cada esquina. Não eu ainda não quero voltar para o Brasil, mas eu queria poder trazer cada um dos meus familiares e amigos para cá (e o meu chuveiro e churrasco e... ) especialmente nesse fim de ano, passar Natal e o fim de ano longe não é fácil. Mas só se torna possível pelas pessoas incríveis que Deus colocou no meu caminho. ANJOS! Obrigada meus Deus por cada um que Tu me presenteou nesse ano seja no Brasil, seja no resto do mundo. Consigo sentir a presença divina naqueles que partilham da minha fé, nos que tem outra religião e também naqueles que mais duvidam da tua existência. Desejo que 2017 seja assim, cheio de anjos espalhados pelos meus dias e que eu possa me tornar uma pessoa cada vez melhor e capaz de ser anjo para aqueles que cruzarem meu caminho, ah e que eu tenha um emprego também hahahah. Um 2017 abençoado para todos, que venha com todas as coisas boas e ruins que nos reserva mas que sejamos fortes para passar por cima dos obstáculos e chegar ao fim de 2017 muito melhores e evoluídos. Um abraço apertado a cada um que leu, e aqueles que não leram também! FELIZ ANO NOVO MEUS ANJOS e ANJAS espalhados pelo mundo!
Na mesma noite encontro com Vinicius meu conterrâneo que só conhecia por facebook. Me mostrou as principais ruas, o star pizza, o banco e tudo o mais que eu precisaria saber para sobreviver nos próximos dias. Sabe, nesses dois anos de espera ouvi muito sobre se afastar dos brasileiros quando chegasse. Desculpe mas não posso pensar em conselho mais bobo. Ninguém te entende como eles, sendo do sul, do sudeste, norte, nordeste ou centro-oeste somos brasileiros, embora os dos sul sejam mais tri legais é claro hahah. Encontrei gente de tudo que é lugar cada um de um jeito mas todos cheios de sonhos. Me vi sendo ‘adotada’ por dois casais fofíssimos, né Ana e Mariana. Fui a busca de bater um record de jumper natalino o que me trouxe anjos com luzes de natal piscantes, momentos ‘mágicos’ e a primeira Guinness em solo Irlandes com Daiana Souza, Ricardo, Walkir. Atravessei a cidade sozinha para encontrar um lugar que não tinha ideia onde era em plena quarta-feira para encontrar alguém que nunca tinha visto nem em foto, Regis, e me diverti pra caramba em uma mesa cheia de mexicanos como se aquele fosse meu lugar e aqueles fossem meus amigos de anos. Conheci novos lugares comFernando e a Gi. Aceitei um convite para uma cerveja de colegas que pareciam não ir muito com a minha cara, Amanda, Marcus, Lucas. Ganhei macarrão de madrugada do Guilherme e fiz amigos incríveis que já vejo como uma pequena família, Danilo, Jocelan [...] Ganhei chimarrão, vi meu grêmio ser campeão com o querido do Emanoel e o gremiXta Lucas, conheci a fofa da Liliane, dancei até o chão com meninas que nunca tinha visto antes e que nem peguei o contato ri de verdade sem precisar beber. Descobri os melhores Pubs com a Cris ( e espero que um dia ela me adicione no face hahah). Chega, não tem como marcar todo mundo ou só acabo esse texto ano que vem huehuehue br ( alá piadinha do tiozão do pavê hahah) Em pouco mais de 30 dias conheci Mexicanos, Irlandeses, Franceses, Ingleses, Austríacos, Romeno, Japoneses, Chineses, Coreanos, Indianos, Paquistaneses, Nepalense, e muuuuuuuitos brasileiros, tudo sem sair de Dublin. A cada pessoa nova que conheço um novo mundo se abre e principalmente uma realidade nova sobre mim e sobre quem eu realmente sou. Sabe aquela baboseira do BBB, pois é, acho que entendo quando dizem que dentro da casa é tudo muito intenso e que as pessoas se apegam muito fácil,. Ao menos, assim é o intercâmbio.Ainda não tive nenhuma despedida, mas estou com medo de como será esses paredões pela frente… Além de tudo isso meu um mês foi cheio de quase ser atropelada diversas vezes por esquecer que os carros andam ao contrário, entrar no banheiro e ver que tinha esquecido que a luz é para o lado de fora, comprar a comida errada porque não soube pedir a certa, pedir informação e não enteder po*** nenhuma para logo depois conseguir falar com alguém e se sentir fluente, me mudar de casa, me mudar denovo. Dar muito valor para um quarto que só tenha mais uma cama além da sua onde conheci a Joëlle, e de agradecer todos os dias por morar com pessoas tão queridas como Camila e Thiago. Passar a achar 2 ou 3 km pouco para caminhar ainda que chovendo, conhecer lugares maravilhosos, dar muito, muuuito valor para o sol e para um bife, ter preguiça de sair da cama no frio, esquecer que aqui não dão sacola no mercado, comprar um produto achando que era outro, aprender a checar sempre se tem papel higiênico no banheiro e crescer, crescer muito como pessoa. Se eu já estava vivendo intensamente antes do embarque isso era um treino para chegar aqui. As amizades ficam intensas, contar moedas passa a ser rotina, um hamburguer de 1,50 pode ser uma baita refeição, os teus medos ficam muito maiores mas a vontade de passar por cima deles também. E a saudade, aaa a saudade. Ela me acompanha a cada esquina. Não eu ainda não quero voltar para o Brasil, mas eu queria poder trazer cada um dos meus familiares e amigos para cá (e o meu chuveiro e churrasco e... ) especialmente nesse fim de ano, passar Natal e o fim de ano longe não é fácil. Mas só se torna possível pelas pessoas incríveis que Deus colocou no meu caminho. ANJOS! Obrigada meus Deus por cada um que Tu me presenteou nesse ano seja no Brasil, seja no resto do mundo. Consigo sentir a presença divina naqueles que partilham da minha fé, nos que tem outra religião e também naqueles que mais duvidam da tua existência. Desejo que 2017 seja assim, cheio de anjos espalhados pelos meus dias e que eu possa me tornar uma pessoa cada vez melhor e capaz de ser anjo para aqueles que cruzarem meu caminho, ah e que eu tenha um emprego também hahahah. Um 2017 abençoado para todos, que venha com todas as coisas boas e ruins que nos reserva mas que sejamos fortes para passar por cima dos obstáculos e chegar ao fim de 2017 muito melhores e evoluídos. Um abraço apertado a cada um que leu, e aqueles que não leram também! FELIZ ANO NOVO MEUS ANJOS e ANJAS espalhados pelo mundo!
